quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

É sempre assim .

É sempre assim. Sem qualquer aviso. Quando eu já não espero mais nada dele, quando o silêncio já ultrapassou os limites, ele surpreende-me. Sem mais nem menos, sem qualquer palavra, vindo do nada, mostra-me que ainda está por aí, que não está indiferente.
Queria não pensar nele. Queria não ter o coração a bater como um louco dentro do peito. Queria ficar indiferente. Queria não querer. Mas é inevitável. Basta ele dar um sinal e todas as palavras e actos de negação se desvanecem por completo. Esqueço que não quero pensar nele. Esquço a indiferença. Esqueço o silêncio. E lá volta tudo mais umaivez ao início. Eu não percebo porque te quero tanto se no fundo nunca o tive na verdade. Mas o que incomoda mesmo é não ter a certeza se ele também me quer desta forma estúpida. Será que basta um "eu estou aqui" de vez em quando para eu saber que ele também me quer? Talvez comece a ser pouco mas para já é o quetem e não pode pedir mais.
AMO-TE

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